I Tu nasceste, altiva e pujante, Bem no meio do nosso sertão. Quem traçou-te, o braço migrante, Novos rumos a terra da União.
II Rios que correm sobre pedras brilhantes, Santa Helena, Teles Pires e Apiacás. Em seus veios, muitas vazantes, Leva ao mundo mensagens de Paz.
III Milho e arroz vão dourando a paisagem Contrastando café e guaraná O cacau e o gado no pasto, Faz o povo alegre a cantar. Estribilho: Paranaíta tú és Mato Grosso, Obra prima de um eximio pintor. O brio do povo colosso, Integrou a aquarela do amor.
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IV Num berço acolhedor humilde, No teu seio fartura se faz. No corpo de um espírito jovem, És criança, mas posso te amar.
V Lindas cores compõem teu semblante, Mais que elas estrelas não há. Aos irmãos sempre destes guarida, A quem dá o bem, DEUS também te dará.
VI São tão fortes os cernes de outrora, Que plantaram a primeira raiz. Nas memórias muitas histórias, Tão verdades que o sol tem a luz.
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